sexta-feira, 16 de março de 2012

Quinta-feira 29 de março de 2012

Quinta-feira 29 de março de 2012
9h – 18h30OPEN SPACE
Durante todo o dia, haverá um “espaço aberto” onde os participantes são convidados a construir a agenda do encontro liderando pequenos grupos de discussão. Haverá facilitadores ao longo das sessões auxiliando as pessoas que queiram propor discussões ou participar das conversas. O Open Space é uma forma de organizar reuniões, conferências ou grupos aproveitando a motivação dos indivíduos, fazendo uso da capacidade de auto-organização inerente a qualquer
sistema vivo (neste caso, o grupo de pessoas). Provoca uma migração dos participantes da posição de expectadores para protagonistas do processo.
Como funciona?
Open Space tem como princípio básico a combinação da paixão com a responsabilidade, que é incorporado em sua única regra: a “lei dos dois pés”… “Se você está em um lugar onde não esteja nem contribuindo, nem aprendendo, use os seus dois pés e vá para outro lugar.”
Além da lei, o Open Space tem quatro princípios:
- Quem quer que venha, são as pessoas certas.
- Quando começar é a hora certa.
- O que quer aconteça é a única coisa que poderia ter acontecido.
- Quando acabar, acabou.
Haverá um grande painel ao lado do balcão de inscrições onde os temas podem ser propostos. Traga suas inquietações e encontre pessoas interessadas na sua discussão!
Há a possibilidade de fazer a pré-inscrição de um tema para a manhã de quinta-feira. Caso tenha interesse, cliqueaqui.
Para saber mais: Open Space World (http://www.openspaceworld.org/)
9h – 13hO papel do investimento social na construção de cidades sustentáveis
Discutir a importância das cidades como o espaço responsável por prover qualidade de vida ao cidadão e a sustentabilidade do planeta. Conhecer e reconhecer novas e tradicionais formas de exercer a cidadania a partir da incidência e do controle das políticas públicas e identificar oportunidades para o investimento social maximizar seus resultados quando orientado para as questões sociais, econômicas, políticas, culturais e ambientais no âmbito das cidades. A sessão será organizada em dois momentos: (1) situar o debate a partir de experiências práticas, apresentando reflexões conceituais acerca do tema; e (2) promover o engajamento político da sociedade civil e do setor empresarial em movimentos por cidades sustentáveis.
PalestrantesParte I – 9h – 11h:
Ignacy Sachs
 - École des hautes études en sciences sociales (Paris)
Eduardo “Ted” Lago – Nossa São Luiz
Mauricio Broinizi – Nossa São Paulo
Glaucia Barros – Fundação AVINA [mediadora]
Parte II – 11h30 – 13h:
Alejandro Andrés Toscano – 
IBM (Argentina)
Ana Mercedes Botero – Fundação Corona y Cómo Vamos (Colômbia)
Claudia Bustamante – Nueva Región Cómo Vamos (Chile)
Marcus Fuchs – Avina [mediador]
* Haverá tradução simultânea português-espanhol nesta sessão.
9h – 11hO investimento social na construção da reputação das empresas
O que leva uma empresa a investir na área social? Como justificar, a partir da lógica empresarial, a alocação de recursos em ações sociais? A reputação é frequentemente indicada como elemento central na decisão de uma empresa em se engajar em ações sociais ou pela sustentabilidade. Mas, afinal, qual é o papel do investimento social na construção da reputação? Quais os fatores determinantes e os riscos inerentes a essa atuação? Qual o peso do investimento social na percepção dos stakeholderse da sociedade em geral sobre a imagem que se tem de uma empresa?
Palestrantes
Ana Luisa de Castro Almeida – Reputation Institute
Christopher Pinney- The Aspen Institute
José Olympio Pereira – Credit Suisse
Margareth Goldenberg – Repense Comunicação
* Haverá tradução simultânea português-inglês nesta sessão.
9h – 11hA contribuição do investimento social para o fortalecimento das organizações de defesa de direitos – rumo a Visão ISP 2020
A partir do contexto e perspectivas apresentados pela Visão ISP 2020, desenvolvida pelo GIFE e organizações associadas em 2010, esta sessão se propõe a discutir o atual contexto de financiamento da sociedade civil, em especial das organizações de defesa de direitos, e debater a sua importância  no desenvolvimento do país. Ainda não há no investimento social brasileiro uma cultura consolidada de apoio a organizações que trabalham a partir de uma abordagem de defesa de direitos, que precisam de autonomia em relação ao Estado, frequentemente envolvidas em atividades de advocacy e controle social, e que também já não contam com o mesmo apoio da cooperação internacional, responsável em grande medida pela estruturação desse campo a partir do processo de redemocratização no Brasil. No entanto, há exemplos relevantes que mostram que essas parcerias são possíveis e que têm apresentado resultados importantes. Nessa sessão, serão debatidos os desafios e perspectivas do envolvimento de investidores sociais no fortalecimento da atuação dessas organizações.
Palestrantes
Daniel Cara – Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Janaina Jatobá – Instituto C&A
Patricia Mendonça – FGV
Rui Mesquita – Fundação Kellogg [mediador]
9h – 11hO perfil do profissional do investimento social
O campo do investimento social situa-se na confluência de um conjunto de áreas de conhecimento, com profissionais de formação diversa. Questões como a formação, habilidades, competências e identidade desses profissionais são fundamentais para compreendermos o investimento social e para as perspectivas de sua qualificação. Para subsidiar esse debate, será realizada uma pesquisa com os associados GIFE para de mapear o perfil desses profissionais. O resultado será discutido nessa sessão, contribuindo para a construção do perfil do profissional que atua nessa área.
Palestrantes
Marcia Pregnolatto - Fundação AVINA
Paula Schommer – UDESC
Fernando Nogueira – FGV [mediador]
9h – 11hO investimento social familiar
Este painel terá como ponto central as práticas do investimento social familiar, diferenciando-as das realizadas por empresas, reconhecidamente as mais difundidas no Brasil. Assim, a discussão contará com quatro casos de Fundações e Institutos Familiares em estágios diferentes de desenvolvimento, onde os participantes serão convidados a conhecer as motivações e valores que levaram estas famílias a criarem seus modelos de investimento social. Questionamentos sobre o envolvimento da família e suas diferentes gerações, estrutura utilizada, áreas de atuação e que legado estão construindo para a sociedade serão os eixos do debate que trará um grande panorama sobre esta prática no Brasil.
Palestrantes
Regina Vidigal Guarita – Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Geyze Diniz – Instituto Península
Eduarda Dalla Vecchia – Fundacao Lucia e Pelerson Penido
Fernando Stickel – Fundação Stickel
Daniela Nascimento Fainberg
 – Consultora [mediadora]
9h – 11hEstratégias avaliativas: distinções, variações e contradições
A avaliação é um dos campos mais discutidos e sobre o qual existe menos consenso entre os profissionais que trabalham na área social. Há, ao mesmo tempo, a percepção de que temos ainda um longo caminho a percorrer na qualificação das avaliações e do aperfeiçoamento de seu uso no fortalecimento dos projetos. A diversidade de abordagens e metodologias utilizadas ilustram a complexidade desse campo e apontam para a necessidade de um melhor entendimento sobre as opções metodológicas alinhadas aos objetivos que se pretendem alcançar. Essa sessão, portanto, tem como objetivo apresentar e discutir esse contexto, explorando as suas distinções, variações e contradições.
Palestrantes
Barry Knight – CENTRIS
Daniel Brandão – MOVE
Isabel Santana- Fundação Itaú Social [mediadora]
* Haverá tradução simultânea português-inglês nesta sessão.
9h – 11hO papel dos investidores sociais no fomento aos negócios sociais
Os negócios sociais contam frequentemente com doações de investidores sociais em sua fase inicial, até que tenham condições de gerar receita própria ou acessar investidores no mercado para sua ampliação de escala. Apesar disso, a atuação dos investidores sociais é vista como dissociada de iniciativas que tenham uma perspectiva de geração de impacto social por meio de negócios. No entanto, há um amplo potencial para o fomento de negócios sociais por parte de investidores que operaram seus projetos ou financiam outras organizações que atuam no campo social. O investimento na forma de empréstimo ou equitynão poderia ser entendido como uma maneira de empresas e fundações realizarem parte de seu investimento social?
Palestrantes
Daniel Izzo – Vox Capital
Alessandra França – Banco Pérola
Isabella Henriques - Instituto Alana
Vivianne Naigeborin – Potencia Ventures [mediadora]
11h – 11h30INTERVALO
11h30 – 13hCONTINUAÇÃO DA MESA: O papel do investimento social na construção de cidades sustentáveis
(Descrição e palestrantes acima)
11h30 – 13hCultura, tecnologias e comunidade
O uso das novas tecnologias da informação e comunicação modifica de maneira significativa a dinâmica da produção cultural, descentralizando e ampliando a capacidade de outros atores participarem desse processo. A facilidade de acesso aos meios de comunicação aproxima a periferia e o centro e cria novas possibilidades de invenção e expressão cultural, abalando os tradicionais papeis do produtor ou curador. A inovação nos meios e a velocidade com que circulam as ideias impõem também a necessidade de se refletir sobre o conteúdo das mensagens, que precisa se adequar a essa nova dinâmica. Essa aproximação dos espaços e o redimensionamento do tempo nos desafiam a estabelecer uma nova maneira de compreender, se relacionar e atuar no contexto das comunidades.
Palestrantes
Reinaldo Pamponet – itsNOON
Sérgio Vaz – Cooperifa
Natalia Viana – Pública–Agência de Jornalismo Investigativo
11h30 – 13hCrowdfunding e doações individuais
Em um contexto de restrição dos recursos disponíveis para organizações da sociedade civil e iniciativas nos campos social, cultural e ambiental, a contribuição de doadores individuais ganha espaço como alternativa possível de financiamento. Os mecanismos de crowdfunding emergem como iniciativas que, além de viabilizarem financeiramente, fortalecem a legitimidade de projetos sociais a partir do engajamento direto de indivíduos. Essas ações, no entanto, enfrentam desafios em relação à construção de uma cultura de doação, obstáculos no campo regulatório ou mesmo de fortalecimento da accountability dos projetos financiados. Quais estratégias podem ser utilizadas para construção de bases mais sólidas para o fomento às doações individuais?
Palestrantes
Daniel Weinmann – Engage/Catarse
Nina Valentini – Arredondar
Marcelo Estraviz – ABCR
Gustavo Pimentel – Dinamus Inteligência em Negócios [mediador]
11h30 – 13hDesenvolvimento de conselhos: a governança no fortalecimento das organizações sem fins lucrativos
A governança situa-se no cerne da busca por maior legitimidade e relevância na atuação das organizações sem fins lucrativos. Na medida em que essas organizações se desenvolvem a ampliam a sua atuação, é natural que as preocupações voltem-se para as relações de poder que se estabelecem no interior das instituições. Os conselhos ocupam lugar central na estrutura de governança das organizações e a sua qualificação e fortalecimento são elementos fundamentais para assegurar sua efetividade. Como construir e desenvolver um conselho adequado às demandas da sua organização? Quais aspectos devem ser observados? Como equilibrar interesses públicos e privados? Como incorporar a voz dos públicos beneficiários ou stakeholdersna estrutura de governança? Quais as melhores práticas no desenvolvimento de conselhos? Essas e outras questões serão objeto de debate neste painel.
Palestrantes
Carlos Eduardo Lessa Brandão – IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa)
Leo Charles Henri Bossard II – Associação Nacional de Promotores e Procuradores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social – PROFIS
Sérgio Mindlin – Consultor [mediador]
11h30 – 13hDesenvolvimento sustentável e a Rio+20
O desenvolvimento sustentável tem mobilizado de maneira crescente a agenda do investimento social no Brasil. A articulação entre o investimento em programas sociais, culturais e ambientais e a atuação das empresas no desenvolvimento de seus negócios é um dos maiores e mais atuais desafios que se colocam ao setor. Esse tema ganha ainda maior projeção no contexto da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, na qual muitos investidores estarão mobilizados em fazer desse encontro um marco no fortalecimento dessa agenda em âmbito global. Nessa sessão, serão apresentadas as principais questões em torno da realização da Rio+20 e debatidas as estratégias de envolvimento de investidores sociais e outras organizações engajadas na construção de um legado positivo a partir da Conferência.
Palestrantes
Pablo Farias – The Ford Foundation
Henrique Lian – Instituto Ethos
Aron Belinky- Vitae Civilis [mediador]
* Haverá tradução simultânea português-inglês nesta sessão.
11h30 – 13hPAINEL DE TECNOLOGIA SOCIALO Investimento Social no Esporte – Conceito, Metodologias e Impactos noDesenvolvimento Sócio EconômicoOrganizador: Atletas pela cidadania
O Brasil vive a chamada década esportiva com a realização dos Mega-Eventos Esportivos. Porém, o esporte ainda está longe de ser reconhecido como um direito (conforme previsto no artigo 217 da Constituição Federal) e estar efetivado no dia a dia de nossa sociedade. Reflexo disso é o fato de que, mesmo havendo as Leis de Incentivo ao Esporte na esfera Federal e Estadual, o investimento social no esporte ainda é muito baixo, ainda mais quando comparado a todos os recursos aplicados em favor do Esporte de Alto Rendimento. A falta de compreensão e conhecimento do que vem a ser o esporte para o desenvolvimento humano e social, com especial ênfase no esporte educacional e o esporte de participação, a falta de conhecimento de suas metodologias e ferramentas para avaliação de seus impactos, a princípio, consistem nos maiores entraves para que o esporte seja reconhecido como importante instrumento para o desenvolvimento humano e social, conforme já reconhecido inclusive pela ONU. Trazer esse assunto no âmbito do 7º Congresso GIFE é de extrema importância a fim de que sejam abertas alternativas para o investimento social público e privado no Brasil.
Palestrantes
Paula Korsakas – Programa de Formação e Estudo em Desenvolvimento Humano pelo Esporte – PRODHE/USP
Claudia França – Instituto Companheiros das Américas
Luiz Fernando Nascimento – Instituto Compartilhar
11h30 – 13hPAINEL DE TECNOLOGIA SOCIALLer, escrever e contar: e se a escola não dá conta de garantir este aprendizado?Organizador: Instituto Paulo Montenegro
Avaliações educacionais de larga escala vêm mostrando que, apesar dos avanços, o desempenho de crianças, adolescentes e jovens estudantes brasileiros é ainda insuficiente. As causas e consequências destes resultados, assim como as estratégias e políticas capazes de provocar mudanças relevantes neste panorama, têm sido objeto de consensos e dissensos entre os diversos setores da sociedade. É unânime, no entanto, a necessidade de assegurar o domínio das habilidades de letramento e numeramento para podermos avançar na efetivação do direito a uma educação que propicie o desenvolvimento individual e social no país.  O que tem sido feito e quais as perspectivas sobre este tema serão o objeto desta mesa.
PalestrantesNilma Fontanive – Fundação Cesgranrio
Inês Kisil Miskalo – Instituto Ayrton Senna
Ana Lucia Lima – Instituto Paulo Montenegro
Andrea Bergamaschi - Todos pela Educação [moderadora]
11h30 - 13hCONVERSA COM GABY FUJIMOTO-GOMEZ – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA)Investimento social na primeira infância – uma prioridadeApresentação: Fundação Maria Cecilia Vidigal
A proposta desta conversa é promover uma discussão sobre a necessidade de mudança de comportamento que promova a melhoria na atenção dada às crianças, propiciando seu desenvolvimento integral e, por consequência, o  esenvolvimento da sociedade como um todo.
13h – 15hALMOÇO
(Oferecido a todos os Congressistas e Palestrantes)
15h – 18h30Outras fronteiras do investimento social em educação
Educação é a principal área de investimento social no Brasil, na qual atuam 82% dos associados do GIFE. Este painel pretende apresentar uma reflexão sobre o investimento social em educação, a partir da perspectiva de alguns dos principais investidores da área. Quais os principais avanços alcançados? Onde o investimento social não conseguiu obter os resultados almejados? Quais as fronteiras para o investimento em educação? Alguns debatedores serão convidados a discutir essas questões com investidores buscando ampliar o olhar sobre a educação e a sua contribuição para a sociedade brasileira.
Palestrantes
Angela Dannemann – Fundação Victor Civita
Beatriz Johannpeter – Gerdau
Isabel Santana – Fundação Itaú Social
Jefferson Romon – Fundação Bradesco
Mônica Pinto – Fundação Roberto Marinho
Oscar Vilhena – 
Direito FGV
Priscila Cruz – Todos pela Educação
Anna Penido - Consultora [mediadora]
15h -16h30Os endowments na estratégia de sustentabilidade financeira das organizações da sociedade civil
A construção de endowments para organizações sem fins lucrativos pode ser uma estratégia relevante para sua sustentabilidade financeira e, principalmente, como mecanismo de financiamento de organizações da sociedade civil. Fundos patrimoniais independentes podem contribuir de maneira significativa no avanço de agendas sociais no Brasil, fortalecendo a sua infraestrutura de financiamento. No entanto, há uma lacuna na regulamentação de fundos patrimoniais e uma ausência de incentivos específicos que possam fomentar a sua constituição. Esse painel discutirá os principais entraves para o fortalecimento de endowmentsno Brasil e quais os melhores caminhos para sua regulamentação. Nessa ocasião, será lançado o Código de Conduta para Gestão de Investimento de Fundos Patrimoniais e Organizações Sem Fins Lucrativos, publicado pelo CFA (EUA) e traduzido pelo GIFE.
Palestrantes
José Eduardo Sabo Paes – Ministério Público DF
Felipe Sotto-Maior – Endowments do Brasil
Paula Fabiani – IDIS
Anna Cynthia Oliveira – GIFE [mediadora]
15h- 16h30Velhas e novas fronteiras no investimento social na Amazônia
A Amazônia transformou-se nos últimos anos em um dos maiores focos de investimentos no Brasil. Esses investimentos trazem um conjunto de impactos para a região e também abrem a possibilidade de se estruturar planos de investimento social consistentes e capazes de promover o desenvolvimento social da região. Quais os desafios centrais do investimento
social privado na Amazônia? Como aplica-los de forma a gerar o maior benefício possível às populações locais? Como equilibrar as necessidades de preservação ambiental com as demandas de desenvolvimento? Como integrar esses investimentos às políticas públicas na região?
Palestrantes
Virgílio Viana – Fundação Amazonas Sustentável
Sérgio Amoroso – Fundação Orsa
João Meirelles – Instituto Peabiru
Adriana Ramos- Instituto Socioambiental
* Haverá tradução simultânea português-inglês nesta sessão.
15h – 16h30PAINEL DE TECNOLOGIA SOCIAL
Instituto Camargo Corrêa/Museu da Pessoa
Tecnologia Social de Memória: Uma nova abordagem para o desenvolvimento de comunidades e territórios
Cada vez mais a memória se torna uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de comunidades, escolas e lideranças locais. A memória cria coesão social a partir do sentido de pertencimento e do diálogo entre os diversos atores sociais que existem tanto na escola quanto nas comunidades hoje em transformação.O Museu da Pessoa, pioneiro no trabalho com a Tecnologia Social de Memória, apresentará em parceria com o Instituto Camargo Corrêa, um caso de desenvolvimento da região Amazônica (Pará e Rondônia), local onde este método foi utilizado para a preservação de saberes e valores das comunidades em transformação, mobilização de organizações sociais e indivíduos, fortalecimento da cultura local e novos usos educativos da memória.Após a apresentação haverá o lançamento do livro “Transformações Amazônicas – Série Memórias dos Brasileiros”, consolidação do trabalho nestas comunidades.
Apresentação
Francisco Azevedo - Instituto Camargo Corrêa
Sônia London – Museu da Pessoa
15h – 16h30CONVERSA COM RODRIGO VILLAR
Tendências da atuação das fundações empresariais na América Latina
As fundações empresariais lidam constantemente com o desafio de contribuir com o desenvolvimento da sociedade e ao mesmo tempo apoiar a empresa em áreas como relacionamento com as comunidades, aprimoramento de sua cadeia de valor e relacionamento com seus diversos stakeholders. Verifica-se, neste contexto, uma tendência de aproximação entre as fundações e as empresas na condução de sua estratégia de responsabilidade social. Como buscar que,
neste processo, as empresas aproximem-se mais do interesse público e evitar que as fundações passem a orientar-se por interesses privados? Como equilibrar o retorno privado e o benefício público? Como as fundações podem ampliar a sua
contribuição à sociedade nesse processo de aproximação de suas mantenedoras?
16h30 – 17hINTERVALO
17h – 18h30CONTINUAÇÃO DA MESA: Outras fronteiras do investimento social em educação
(Descrição e palestrantes acima)
17h – 18h30Comunicação e mídias sociais
A expansão das chamadas mídias sociais alteraram a maneira pela qual se dissemina informação no mundo. Não há mais um lugar fixo para a produção da informação, mas esta circula de forma descentralizada e todos são convocados a participar, editar, reproduzir e emitir enunciados sobre as questões que lhe concernem. Um contexto de maior exposição e transparência exige também uma mudança de comportamento e uma nova maneira de se relacionar com os diversos públicos de interesse. Quais os desafios que esse cenário impõe aos investidores sociais? O que muda na sua maneira de comunicar? Como construir um outro padrão de relacionamento com a sociedade? Quais os riscos inerentes ao uso das mídias sociais?
Palestrantes
Ana de Sousa – Itaú Cultural
Dalton Martins – Consultor
Luiz Bouabci
 – Mob Consult
Rodrigo Bandeira – Cidade Democrática [mediador]
17h – 18h30O legado social dos grandes eventos esportivos
Grandes eventos esportivos, como Copas do Mundo e Jogos Olímpicos, que acontecem no Brasil em 2014 e 2016, trazem consigo uma enorme mobilização de recursos públicos e privados. Essa movimentação abre também um debate nacional e internacional sobre os impactos gerados pelas obras de infraestrutura na macro e na microeconomia, além de alertar sobre suas consequências para melhorar as condições de vida da população brasileira. Se, de um lado, os investimentos em infraestrutura urbana, turismo, mídia, segurança, rodovias, aeroportos, estádios (arenas), etc. geram empregos e melhorias nas cidades sede, de outro lado, não garantem um impacto direto e positivo sobre a sociedade em geral, e em particular, nas classes com menor renda. A questão do “legado social”, portanto, não será uma consequência natural dos megaeventos. Da mesma maneira que podem gerar melhorias, podem também causar ações negativas. O legado social tem que ser construído, trabalhado, pensado e executado para que realmente aconteça. As experiências internacionais mostram que é possível, mas a discussão ainda está em aberto no Brasil. E, nesse contexto, os investidores sociais podem ter um papel fundamental.
Palestrantes
Beatriz Azeredo - TV Globo
Raí de Oliveira - Atletas pela Cidadania
Victoria Florez - BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)
Romário Galvão - Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro
Andrés Thompson- Streetfootballworld [mediador]
* Haverá tradução simultânea português-inglês nesta sessão.
17h – 18h30Fundos independentes e Direitos humanos
Os organizações de direitos humanos no Brasil foram historicamente financiadas pela cooperação internacional, que partia dos países desenvolvidos e era direcionada aos países em desenvolvimento. O contexto internacional é outro e a inserção internacional do Brasil também tem se transformado de maneira fundamental nos últimos anos. Uma das consequências desse processo é a redução dos recursos externos para organizações que atuam com defesa de direitos e uma demanda crescente por fontes domésticas de financiamento. Desta forma, os fundos independentes apresentam-se como estratégia relevante para o fortalecimento e autonomia de organizações que atuam pela promoção e proteção dos direitos humanos. Como situam-se os fundos na estratégia de investidores sociais no Brasil? Como o investimento de fundações e empresas podem contribuir para elevar o seu impacto e capacidade de ação? Como articulá-los à estratégia de proteção dos direitos humanos do governo?
Palestrantes
Sérgio Haddad - Fundo Brasil de Direitos Humanos
Ines Lafer – Familia Betty e A. Jacob Lafer
Nilcéa Freire – Fundação Ford
Malak Poppovic – Conectas Direitos Humanos [mediadora]

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