terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SAIBA TUDO SOBRE A SELEÇÃO DE LÍDERES DE COMPETIÇÕES ESPORTIVAS

Rio 2016™ busca 52 profissionais para comandar as operações dos esportes e disciplinas olímpicos e paralímpicos

Seleção de Líderes começa nesta segunda-feira, dia 30 (Foto: ©Getty Images/Jonathan Ferrey )
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ inicia nesta segunda-feira, dia 30, a Seleção de Líderes de Competições Esportivas, visando identificar profissionais altamente qualificados que serão responsáveis por toda a operação dos 28 esportes olímpicos e 22 paralímpicos no maior evento do planeta em 2016.
De olho no legado de gestão esportiva para o país, a prioridade será dos profissionais brasileiros. Os selecionados vivenciarão uma experiência única nos próximos quatro anos em termos de aprendizado. Após os Jogos, terão a missão de ser multiplicadores.
“É uma oportunidade única para profissionais de gestão de todo o Brasil, que experimentarão o desafio de liderar uma competição olímpica ou paralímpica em todos os seus aspectos técnicos. Cada detalhe do trabalho deste Líder é fundamental. As responsabilidades são muitas, mas as recompensas para o profissional e para este mercado no país são da mesma proporção”, analisa Agberto Guimarães, diretor de Esportes do Rio 2016™.
Os 52 selecionados estarão sob o comando de Ricardo Prado, gerente de competição esportiva. Medalhista olímpico, ex-recordista mundial e um dos maiores nomes da natação brasileira, Prado detalha a Seleção de Líderes de Competições Esportivas e seus impactos na entrevista a seguir:
Quais são as responsabilidades de um Líder de Competição Esportiva?
Ele vai nos ajudar a montar todo o programa de competição dessa disciplina ou desse esporte. Será responsável por manter o relacionamento com a Federação Internacional para a definição do calendário de competição, por exemplo. Ajudará nas decisões sobre infraestrutura das instalações de competição, para que sigam todos os requerimentos técnicos. Auxiliará na aquisição de equipamentos esportivos homologados pelas Federações Internacionais. Determinará as funções dos voluntários. Será também uma ponte entre os delegados técnicos da respectiva Federação Internacional e o resto do Comitê Organizador Rio 2016™, uma referência, um centro de conhecimento. Trocará informações com departamentos responsáveis, por exemplo, por transporte e alimentação.
São 52 vagas para 50 esportes. Por quê?
O Programa esportivo do Rio 2016™ tem 28 esportes olímpicos com 41 disciplinas, e 22 esportes paralímpicos com 23 disciplinas. Em vez de contratar 64 profissionais, um para cada disciplina, buscamos otimizar o número de pessoas envolvidas. Foi definido que esportes olímpicos com um correspondente paraolímpico, e que serão disputados na mesma instalação, terão só um profissional designado. Levamos em consideração ainda que alguns esportes, como Desportos Aquáticos, tem múltiplas disciplinas com planejamento diferenciados – natação, nado sincronizado, polo aquático e saltos ornamentais. Nesse caso, precisamos de um profissional designado para a gestão do esporte, e outros quatro para coordenar cada uma das disciplinas. Após uma análise detalhada, chegamos ao número de 52 profissionais.
Qual o perfil do profissional que Rio 2016™ procura?
Buscamos pessoas com grande capacidade de liderança e com experiência em eventos esportivos. Uma boa formação também é fundamental, assim como o inglês avançado. A comunicação com as Federações Internacionais é toda feita em inglês. Acreditamos que as áreas de Administração, Educação Física e Gestão Esportiva sejam as principais, mas nada impede que profissionais de outras áreas se candidatem e estejam aptos. Certamente, ajuda se o candidato já tiver sido um atleta, mas também sabemos do potencial, por exemplo, dos gestores de clubes, árbitros, gestores de federações e confederações ou pessoas ligadas ao ramo de eventos. Acredito que teremos um mix de perfis.
É necessário ser especialista ou ter experiência com o esporte específico?
A pessoa vai se cadastrar para um esporte específico. Queremos especialistas, com grande conhecimento técnico focado no esporte. De qualquer forma, podemos entender que o candidato tem um perfil interessante e aproveitá-lo em outra vaga no futuro.
Em que nível de hierarquia e remuneração os Líderes iniciarão?
Os profissionais selecionados assinarão um contrato de prestação de serviços com o Rio 2016™, com pagamento através de per diem, seguindo a mesma abordagem adotada por Londres e outros Comitês Organizadores.
Esse contrato prevê a participação em várias atividades coordenadas pelo Rio 2016™, como, por exemplo, reuniões, observações de competições nacionais e internacionais, auxílio com informações técnicas, interação com Federações Internacionais e outras áreas do Rio 2016™, dentre outros. É importante ressaltar que, durante a vigência desse contrato, os profissionais poderão continuar em seus atuais empregos e não precisam morar no Rio de Janeiro.
A partir de janeiro de 2013, esses profissionais serão considerados pelo Rio 2016™ para eventuais contratações. Caso sejam convidados a integrar o quadro de colaboradores, será necessária a realocação para o Rio de Janeiro e término de outros vínculos empregatícios.
De que forma esta experiência contribui para a carreira do profissional?
A capacitação é uma parte muito interessante. Você vai compartilhar informações e conviver com os gestores mundiais do esporte na fase anterior aos Jogos. Além disso, é a possibilidade de estar no coração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™. Você será o responsável por tudo que diz respeito a determinado esporte ou disciplina. Para qualquer pessoa apaixonada por esporte, que trabalha com esporte, é a realização de um sonho.
Qual o legado que esta oportunidade deixará para a gestão esportiva brasileira?
Serão 52 profissionais altamente qualificados, com Jogos Olímpicos e Paralímpicos no currículo, capazes de levar os conhecimentos adquiridos para outras regiões do país, alimentar toda uma rede de profissionais com estes conhecimentos e, assim, ampliar o impacto positivo do Rio 2016™ também em relação à gestão esportiva. Acredito que vamos nos surpreender com os perfis de candidatos e com o potencial dessas pessoas. Antes de procurar fora, é nossa obrigação procurar aqui no Brasil. É nosso objetivo construir um legado em termos de recursos humanos que gerará impacto real para o esporte brasileiro.

domingo, 29 de janeiro de 2012

KROLL Consultoria apresenta Projeto Teresópolis Mini-Basquete à Secretaria Municipal de Esportes, ao Clube Comary e à ABEQT

KROLL Consultoria apresenta Projeto Teresópolis Mini-Basquete à Secretaria Municipal de Esportes, ao Clube Comary e à ABEQT

O Projeto Teresópolis Mini-Basquete foi apresentado nesse final de semana pela KROLL Consultoria à ABEQT (Associação Brasileira de Esportes de Quadra de Teresópolis). ao Clube Comary e à Secretaria Municipal de Esportes de Teresópolis.
O Diretor-Presidente da KROLL Consultoria, que vem obtendo enorme sucesso com o Projeto Cabo Frio Mini-Basquete, foi à Teresópolis para uma Clínica de Basquete com o técnico Deraldo Nascimento, promovida pela ABEQT, e aproveitou para agendar todas as reuniões.
"Estivemos reunidos com as autoridades esportivas ligadas ao basquetebol de Teresópolis. Senti muita firmeza. Nosso projeto revoluciona os conceitos da iniciação esportiva. O Secretário Municipal Demerval Casemiro, o diretor de basquete do Comary, Ruy Haringer, e o presidente da ABEQT, Valfredo Almeida, vibraram com o projeto", afirmou Kroll. "Minha empresa está disposta em investir também em Teresópolis. Vamos alugar um escritório, um depósito, e vamos investir nas tabelas adaptáveis e itinerantes. Dentro de pouco tempo estaremos iniciando o agendamento dos workshops de mini-basquete em Teresópolis", finalizou.
Fernando Luis (ABEQT), Valfredo Almeida (ABEQT), Guilherme Kroll, Michele Carine (Assistente Social da KROLL) e Deraldo Nascimento (técnico consagrado de basquetebol) estiveram reunidos na sexta, à noite, no Clube Comary

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O DINÂMICO SECRETÁRIO DE ESPORTES DE TERESÓPOLIS, 
DEMERVAL CASEMIRO:


Secretário de Esportes de Teresópolis, Demerval Casemiro, esteve na feira mundial de negócios esportivos

Tommy Nilsen, do projeto Karamba, sinaliza com uma parceria para a
cidade de Teresópolis em 2012
O Secretário de Esportes de Teresópolis, Demerval Casemiro, participou da Soccerex, uma feira mundial de negócios ligados ao futebol, que aconteceu recentemente no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. No evento, ele teve a oportunidade de se reunir com investidores e importantes personalidades do esporte, como Joel Benin, do Ministério do Esporte; Márcia Lins, Secretária Estadual de Esportes e Lazer; Kleber Leite, da Klefer Marketing Esportivo; Tommy Nilsen, do projeto Karanba; Nilson Gonçalves, do Brescia Clube; Ana Fonseca e Mário Castro, do Museums Expos. 

Segundo Demerval, Teresópolis estava em evidência durante a Soccerex, já que o município está inserido no contexto dos negócios esportivos. “Graças à visão empreendedora do Prefeito Arlei participamos deste evento e agora seguimos a meta de trazer para Teresópolis os grandes investidores do mundo do futebol. A participação nesta feira trará um efeito positivo aos setores econômico, turístico e esportivo”, destacou o Secretário Municipal de Esportes, lembrando que ele e Arlei buscam uma forma de receber investimentos não somente para a Copa do Mundo, como também para as Olimpíadas de 2016, inserindo o município no cenário mundial. Prova disso é que alguns investidores já estiveram em Teresópolis fazendo um tour pela cidade. “Alguns projetos já foram iniciados e o município poderá colher os frutos já a partir de 2012”, disse Demerval

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Kareem Abdul-Jabbar não acredita que será superado

Em visita ao Brasil, embaixador cultural dos EUA afirma que dificilmente deixará de ser o maior pontuador da NBA
Kareem Abdul-Jabbar é cercado por crianças no projeto Rio em Forma Olímpico (Crédito: Divulgação) Kareem Abdul-Jabbar é cercado por crianças no projeto Rio em Forma Olímpico (Crédito: Divulgação)
Felipe Mendes
Publicada em 26/01/2012 às 18:35
Rio de Janeiro (RJ)
Maior pontuador da história da NBA com 38.387 pontos, o ex-pivô Kareem Abdul-Jabbar, de 64 anos, afirmou nesta quinta-feira em evento no Rio de Janeiro não acreditar que um dia terá sua marca superada. O jogador em atividade mais próximo é Kobe Bryant, que defende o Los Angeles Lakers, equipe em que Kareem se consagrou. O ala de 33 anos está em sexto na lista, com 28.441 pontos.
– Eu não acredito que algum jogador vá chegar perto de mim porque, embora sejam muito talentosos, eles fazem tanto dinheiro que se aposentam cedo. Talvez o Lebron James (está em 62 com 17.857 pontos) tenha uma chance, mas vai depender até quando quer jogar – afirmou Jabbar, que está no Brasil em visita como embaixador cultural dos Estados Unidos.
Seis vezes campeão da NBA, o ex-jogador do Milwaukee Bucks e dos Lakers manteve a língua afiada ao ser perguntado sobre quem é o maior jogador da história da liga. Deixando Michael Jordan de lado, elegeu uma outra lenda: o pivô Bill Russell, protagonista da dinastia do Boston Celtics entre 1956 e 1969.
– Ele ganhou 11 títulos em 13 anos de NBA, sendo oito seguidos.
Humilde ao falar de sua carreira, Jabbar disse que os recordes que possui – além de maior pontuador ele tem o maior número de prêmios de melhor jogador (6) – mostram que teve uma excelente carreira e que isso o deixa orgulhoso.
Nomeado embaixador cultural pela secretária de Estado Hillary Clinton no dia 18, Jabbar esteve em Salvador na terça. No Rio, visitou nesta quinta o programa Rio em Forma Olímpico, da prefeitura, e o Complexo do Alemão. Nesta sexta, irá ao Flamengo e à Mangueira:
– Quero encorajar as crianças na prática do esporte e fazê-los entenderem que a educação é importante para terem uma boa vida.
BATE-BOLA:

Kareem Abdul-Jabbar
Ex-jogador de basquete

Conhece o basquete do Brasil?
O Brasil tem uma grande liga e jogadores na NBA, como Leandrinho e Nenê. Da minha época, não conheço nenhum. Quem eu conheci foi o Pelé porque fizemos um comercial juntos. E ele esteve nos EUA com o Santos. Gosto de futebol e virei fã do Santos.

Não ter jogado uma Olimpíada é uma lacuna na sua carreira?
Não tenho arrependimento por isso. São circunstâncias e tenho de aceitar. Mas foi bom terem permitido que os jogadores da NBA pudessem competir a partir de Barcelona-1992. Os melhores jogadores têm se representar seus países nos Jogos Olímpicos.

Por que se converteu ao Islã?
Eu estava estudando as religiões e vi que o Islã tinha a ver comigo. Foi uma decisão pessoal.

Você atuou no cinema, em séries de TV e escreveu livros. Tem alguma coisa que você não faça?
Sempre gostei de cinema e espero voltar a fazer um filme. Por falta de oportunidade, não fui técnico principal de uma equipe.
QUEM É:
Nome:
Nasceu Ferdinand Lewis Alcindor Jr., mas mudou para Kareem Abdul-Jabbar após se converter ao Islã aos 19 anos.

Nascimento:
16/4/1947, em Nova York (EUA).

Altura:
2,18m

Equipes na NBA:
Milwaukee Bucks (1969-1975) e Los Angeles Lakers (1975-1989).

Títulos:
Seis vezes campeão da NBA: 1971, 1980, 1982, 1985, 1987 e 1988. Integra o Hall da Fama do Basquete desde 1995

 

domingo, 22 de janeiro de 2012

TV Na Jogada - Jornal Na Jogada - www.najogada.com.br

1. Apresentação
Falar e debater sobre esporte, sobretudo futebol, é assunto de interesse entre os brasileiros e não poderia ser diferente na Região dos Lagos. Em Cabo Frio, os amantes do esporte mais amado do país se atualizam através do programa "Na Jogada", na Jovem TV, canal 8; com o jornal Na Jogada; e com o site www.najogada.com.br, com notícias sobre o esporte amador e profissional de Cabo Frio e de toda a Região dos Lagos.
2. Justificativa
A convergência entre os diversos meios de comunicação vem se tornando uma realidade cada vez mais forte, com integração entre as mídias tradicionais (jornal e TV) com as novas mídias (internet e redes sociais).
É uma excelente oportunidade em nível de retorno de imagem, exposição da marca e aumento de vendas. Além disso, estará colocando sua imagem em um excelente mercado – a região da Baixada Litorânea principalmente.
3. Produtos
Site Na Jogada – Atualização diária
Jornal Na Jogada - Mensal
Programa Na Jogada – Jovem TV – Canal 8
4. Objetivo
Este projeto tem como objetivo oferecer espaço na mídia impressa (Jornal),
Digital (site) e televisiva (TV).

Site Na Jogada Seis anos no ar levando informações sobre tudo que acontece
no esporte de Cabo Frio e da Região dos Lagos.

Jornal Na Jogada está há mais de três anos cobrindo única e exclusivamente o
esporte cabofriense. Sua tiragem é de 3.000 exemplares, com todas as páginas
coloridas sendo distribuídos gratuitamente pelas bancas e outros pontos da cidade.

Programa Na Jogada é exibido na Jovem TV, canal 8. É transmitido ao vivo às
Segundas e quintas-feiras, às 13h, com reprises no mesmo dia. Fala sobre o
Esporte amador da cidade, se tornando o programa com maior audiência na
Cidade. Publicidade exibida 3 vezes por programa e reprise, totalizando 12
Chamadas por semana e 48 chamadas por mês.

 5. Investimento
·         Jornal
o   Banner 4,5cmx12,5cm: R$ 150,00/mês
o   Banner 7cmx12,5cm: R$ 200,00/mês
o   Banner 7cmx25 cm: R$ 300,00/mês
o   Banner meia página: R$500,00/mês
o   Banner página inteira: R$ 800,00/mês
·         Site
o   Banner 300x250: R$ 250,00/mês
o   Banner 250x250: R$ 200,00/mês
·         TV
o   Apoio cultural: R$300,00/mês (30 segundos de publicidade)
 6. Contato

Representante: Léo Borges

Telefones: (22) 9841-5232 / 9232-6656 / 7813-0188 / 106*105880



Cabo Frio, Janeiro de 2012

Guilherme Kroll - O Homem da Revolução

Guilherme Kroll - O Homem da Revolução

SAIU NA MÍDIA IMPRESSA:   JORNAL NA JOGADA


Por Léo Borges
Desde que foi fundada, em 2004, a Liga de Basquete de Cabo Frio (LBCF) cresceu bastante. Além de organizar os campeonatos municipais, a entidade montou equipes que conquistaram títulos, como o Rio Open juvenil, foi duas vezes vice-campeão Estadual para o “todo poderoso” Flamengo, tricampeão dos Jogos Abertos do Interior (JAI) e campeão dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s).
Guilherme Kroll – crédito: Raphael Bozeo
Mas neste ano, a Liga passou por dificuldades financeiras e vai aos poucos respirando após a crise enfrentada. Para 2012, muitos projetos e mudanças na condução da administração. Para isso, o presidente Fábio Costa contratou Guilherme Kroll para gerente executivo da Liga.
Formado em educação física, jornalismo e psicologia; e militante no basquete desde que nasceu, já que seu pai fora treinador e jogador, Guilherme Kroll tem bagagem suficiente para o cargo. Trabalhou por mais de 25 anos como técnico, oito anos como superintendente técnico da Federação de Basquetebol do Rio (FBERJ) e vê neste novo desafio a chance de fazer um projeto modelo para o basquete não apenas municipal, mas de âmbito nacional.
Nos últimos cinco anos, Kroll trabalhou no futebol profissional, também como gerente executivo no Macaé Esporte e no Volta Redonda. Demonstrando otimismo, Guilherme Kroll espera revolucionar a Liga. O trabalho já começou.
Na Jogada: Reestruturar a Liga foi fundamental para seu acerto na Liga?
Guilherme Kroll: O basquetebol existe em Cabo Frio e em outros lugares por heroísmo, por conta dos ídolos, como aqui com o Sérgio Macarrão, através de pessoas abnegadas, que se somar todas não dá cinquenta. Não é isso que nós desejamos, queremos que a modalidade seja praticada por 80% de Cabo Frio. O basquete talvez seja de todas as modalidades, a que mais leva há inclusão, pois gera atração em todas as camadas sociais, em todas as faixas etárias, é um tremendo de um instrumento educacional. O basquete tem que ser massificado e utilizado como ferramenta de educação. É lógico que as equipes de alto nível tem que existir, para que se possa ter o espelho, o modelo. O grande interesse que temos é ver o basquete ser algo fundamental dentro da cultura, dentro da sociedade cabofriense.
NJ: Isso é mais uma motivação?
GK: Eu torno a dizer que o basquete para cinqüenta pessoas não tem representatividade. Nem sei dizer se é unido ou desunido, só posso afirmar que não tem representatividade. Temos que fazer basquete para 50 mil pessoas. É esse o basquete que vamos fazer agora. Sempre dividi minha vida profissional em pessoa física e pessoa jurídica. Há cinco anos como pessoa física exerço a função de Gerente de Futebol profissional. Hoje minha cabeça mudou, sou Gerente executivo da Liga de Basquete de Cabo Frio. Eu garanto que enquanto o basquete da cidade não estiver alavancado, mais de mil praticantes, bem forte, eu vou estar aqui. No dia que aqui começar a funcionar, talvez eu parta para outro desafio.
NJ: Ano que vem promete ser de muito trabalho. Quais são suas expectativas para 2012?
GK: Só o fato de eu estar aqui já prova tudo o que eu possa dizer. Eu estou apostando nisso, estou absolutamente encantado com o apoio que a Prefeitura Municipal de Cabo Frio vem dando não só para a Liga de Basquete, mas como para todas as outras. Essas Ligas recebem o apoio exato e que merecem receber. Temos três ginásios de alto nível e mais uma infinidade de quadras cobertas por aí. O apoio está sendo total do órgão público. Agora, as pessoas do esporte têm que entender que praticar esporte dá sede e não pode todo mundo correr para o mesmo bebedouro, que é a Prefeitura. Nós temos que entender que existem 200 bebedouros. Claro que o bebedouro da Prefeitura é legal, mas para aquilo ali ele já está funcionando. Agora nós temos que construir outras fontes para que possamos conseguir recursos de outras formas e fazer de Cabo Frio a capital do esporte.
NJ: Existem quatro projetos para 2012. É o começo da formação de novos atletas?
GK: Com certeza e vou além.  Temos que começar pelo mini basquete, mini vôlei, mini futsal, mini tênis, sempre com regras adaptadas, uniformes adaptados para a criançada toda conseguir aprender os gestos corretos, sem precisar fazer sobrecarga, porque a bola é mais pesada ou o aro está muito alto. Tão importante quanto isso é a criação de outro movimento paralelo que eu batizo de “Ama Basquete”, que é a associação de pais e amigos da modalidade. Se nós formos lançar uma atividade de basquetebol em que a criança pratique terça e quintas-feiras, por exemplo, nós vamos ter uma terceira prática que será no sábado, com a participação dos pais, amigos e vizinhos dessas crianças. Eles vão estar presentes e é isso que nós queremos. Não será apenas jogar bola, mas sim um processo esportivo e educacional, onde todos vão participar, com passeios, atividades culturais, jogos em outras cidades, enfim. Vamos ter atividades semanais sempre envolvendo os responsáveis por essas crianças. Nós  precisamos em todas as modalidades esportivas que elas cresçam de importância, que os pais vejam no esporte a diferença de simplesmente jogar bola.
NJ: A expectativa é grande para o Ama Basquete e o Mini Baquete?
GK: No meio de janeiro já vamos estar com todo o material desmontável, transportável, itinerante. Onde tiver entre dez e cinquenta crianças na faixa de até 13 anos, vamos comparecer gratuitamente, é só nos procurar. Chegamos lá, montamos nossas tabelas, levamos nossas bolas, levamos profissionais graduados e vamos fazendo a degustação, o “workshop” do basquete, criando um gosto pela modalidade. A partir de fevereiro vamos desenvolver turmas e naturalmente vamos ter equipes competitivas, dentro da nossa realidade. Evidentemente que competindo dentro da nossa realidade, não posso criar um exército de estilingue para enfrentar o exército norte-americano com canhões e outras armas. Temos que tomar cuidado para nos incorporarmos em competições com rivais do nosso nível, tem que tenha a mesma treinabilidade que nós. Com isso o gosto vai se perpetuando, se multiplicando e cada vez mais o basquetebol vai ganhando importância na nossa cidade.
NJ: O basquete de Cabo Frio vem fazendo bonito nos últimos anos. O que você acha que o passado pode ajudar nesse recomeço da Liga?
GK: Ajuda muito. Cabo Frio tem história no basquete. Sérgio Macarrão costuma dizer que a cidade tem muita estória no passado e tem uma história que começa em 2004, com a fundação da Liga de Basquete. Macarrão é uma figura que Cabo Frio sempre vai dever muito a ele qualquer conquista, qualquer louro terá que ser creditado ao Macarrão. Cabo Frio conseguiu ser campeão Estadual juvenil, em 2007, conseguiu ser campeão dos Jogos Abertos do Interior (JAI) e dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s), neste ano. Agora isso tudo não adianta nada, não traz benefício nenhum se não houver a massificação e o poder público tem o projeto Novo Cidadão e tem tudo para dar certo. Se a modalidade de basquete não está funcionando, tem que funcionar, porque às vezes algumas porquinhas têm que ser apertadas, só isso. A essência existe, as quadras cobertas existem, escolas municipais de alto nível existem, professores capazes de dar boas aulas existem, a Liga existe, a prefeitura dá um suporte financeiro extremamente satisfatório para a massificação do esporte. Esse dinheiro não pode ser desviado para se formar equipes competitivas, esse dinheiro tem que ser aplicado justamente no aumento da comunidade basqueteira, tem que ser aplicado na formação e iniciação dos novos atletas, na difusão da modalidade na cidade. Naturalmente os patrocínios privados acontecerão e as equipes competitivas vão colher os resultados verdadeiros. Tendo massificação, tem público. Tendo público, tem arrecadação, bilheteria e patrocínio. Você simplesmente ter o resultado com o ginásio vazio é uma vitória extremamente efêmera. Fomos campeões brasileiros em agosto e até hoje estou esperando por um jantar, uma moção de aplausos, ou qualquer outra coisa. A pirâmide não pode estar de cabeça pra baixo. Não podemos iniciar o nosso investimento pela competição e sim pela estruturação da Liga, pela massificação da modalidade, pela inserção do basquete na sociedade cabofriense e aí o esporte de competição surge naturalmente.
NJ: Você já disse que não fará time adulto com a verba pública, apenas com patrocínio da iniciativa privada. Acredita que vai conseguir patrocínio e que teremos time adulto em 2012?
GK: Não tenho como mensurar o tempo. O projeto existe e a Liga de Basquete assume que teve um início errado no passado, onde ela começou estruturando uma equipe profissional, não conseguiu patrocínio e vários atletas saíram de Cabo Frio com direito a receber alguma coisa, alguma ajuda de custo. Então, no mês de março, vamos programar um grande evento de promoção do basquete adulto masculino, sendo que a verba arrecadada será uma parte para sanear as dívidas assumidas pela presidência da Liga. Aqueles atletas que ainda tem a receber as ajudas de custo da Liga podem ficar certos que receberão. Não contrataremos em hipótese nenhuma um novo atleta sem pagar primeiro aqueles que jogaram aqui e não receberam na totalidade aquilo que tem que receber. Mas eu tenho a impressão que temos condições de fazer um grande evento para zerar a dívida da Liga e dar o “Start” para o novo time de basquete adulto de Cabo Frio.
NJ: Existe algum plano para usar o Macarrão no basquete de Cabo Frio, seja com sua imagem ou em outra função?
GK: O Sérgio Macarrão antes de mais nada é uma referência, inclusive pessoal pra mim. Você fazer qualquer projeto em Cabo Frio sem considerar o Macarrão seria crime lesa a pátria. É claro que não vou inseri-lo em um projetinho pequeno, tenho que ter um projeto do tamanho dele. Com certeza absoluta que vamos caminhar pra isso e o Sérgio ainda tem muita coisa para fazer no basquete, não apenas de Cabo Frio, mas também nacionalmente. Macarrão é um ícone do basquete, um dos melhores jogadores de todos os tempos do basquetebol brasileiro, grande entendedor e um dos melhores técnicos desse país